5 dicas para realizar o planejamento de compra de mídia paga
Mídia paga ou orgânica? Essa é uma dúvida muito comum entre os empreendedores que estão começando a investir no marketing digital para tornar suas marcas conhecidas e aumentar a conversão. No entanto, como veremos, elas não são excludentes, mas atuam como complementares entre si.
Muito provavelmente você já viu que as redes sociais e mecanismos de busca garantem a opção de mídia paga, certo? Posts impulsionados, banners em sites, ads views, buscas patrocinadas, são vários os mecanismos pagos disponíveis — talvez seja por isso esse tipo de anúncio gere, ao mesmo tempo, anseio e medo.
Afinal, garantir que a marca chegue ao consumidor parece melhor que torcer que isso aconteça, certo? Bem, quando se trata do consumidor digital e da internet, essa pode ser uma lógica cheia de furos.
Para descobrir como fazer um investimento em mídia paga que trará retorno para sua empresa, confira estas 5 dicas imperdíveis!
1. Estruture a campanha
Todas as estratégias de marketing digital (inbound marketing, email marketing, marketing de conteúdo, remarketing, entre outras) são baseadas em conseguir otimizar o alcance orgânico, ou seja, fazer com o cliente seja atraído até a marca. Para isso, usamos técnicas de SEO (Search Engine Optimization) e os algoritmos das redes sociais ao nosso favor.
No entanto, é sempre possível ampliar esse alcance e chegar mais rápido no potencial cliente, usando técnicas de SEM (Search Engine Marketing) — que é basicamente a ideia da mídia paga. Ou seja, o uso desse recurso é, metaforicamente falando, um atalho, mas um bem arriscado e que pode fazer com que você se perca facilmente.
Isso significa que não basta simplesmente gastar uma grande quantia impulsionando publicações ou subindo o ranqueamento nos motores de buscas, pois isso, feito sem direcionamento, pode apenas se tornar um tiro que sairá pela culatra.
Muitos empreendedores debruçam-se com afinco sobre como fazer suas campanhas de marketing digital darem certo no alcance orgânico, mas são displicentes quando se trata de mídia paga, como se o mero fato de investir dinheiro fosse trazer resultados.
No entanto, quando se trata de investir na mídia paga, o cuidado deve ser tão ou mesmo maior que trabalhar com o orgânico. Não apenas pelo valor em si, mas pela possibilidade de expor sua marca de uma forma errada.
Quando o alcance é orgânico, a chance de o consumidor entrar em contato com o produto ou serviço já com interesse é alta. Afinal, chegou até ali “naturalmente”. Porém, quando o alcance é pago, o contato é um pouco mais incisivo, o que pode levá-lo a, por exemplo, ocultar o conteúdo e tudo que vier da marca permanentemente.
Logo, esse é um recurso que, ao mesmo tempo que alcança rapidamente o público, precisa necessariamente conquistá-lo. Aí entra uma campanha de marketing digital estratégica, estruturada e que atende ao melhor interesse da sua empresa.
2. Segmente o público
Todas os formatos de mídia paga têm segmentações de público, ou seja, direcionamento. Isso porque o impulsionamento e visibilidade pago é divulgado por mecanismos de relevâncias em buscadores, sites especializados ou, até mesmo, as redes sociais.
Considerando que uma das maiores preocupações do Google, Facebook, Instagram, LinkedIn e outras redes sociais e buscadores é maximizar a experiência do usuário, essas empresas sempre tentam fazer com que o conteúdo chegue àqueles que já têm o perfil certo.
Portanto, quanto mais bem segmentado e direcionado for o público-alvo, maior a chance de se obter êxito na campanha. O perfil deve traçado segundo o gênero, idade, interesses, profissão, atividades etc. para aumentar essas chances.
3. Use o formato ideal
São vários os formatos possíveis de mídias pagas e, dentro deles, há especificidades de acordo com cada motor, rede social, portal ou marketplace. Usá-los com conhecimento e habilidade exige estudo sobre o funcionamento e técnicas profissionais.
No entanto, é possível tentar agrupar os formatos em 3 principais, que compartilham pontos similares no seu uso.
Motores de buscas
São considerados motores de busca os sites como Google, Bing e até mesmo o Youtube — locais virtuais que os usuários acessam para buscar outros conteúdos. Para esse tipo de formato, o ideal é atrair o potencial cliente mediante os termos de busca, ou seja, palavras-chaves.
Além disso, é preciso também traçar o perfil do cliente e direcionar a campanha, assim como criar formas de atrair o interesse na leitura rápida da descrição, por exemplo.
Redes sociais
Cada rede social tem um foco. O Facebook foca em textos, vídeos, compartilhamento e interação, enquanto o Instagram tem foco visual, rápido e chamativo. O LinkedIn, no entanto, tem sua plataforma voltada para o campo profissional. Isso sem contar as micro redes sociais, tais como Tumblr, Whatsapp, Telegram e outras que têm olhares ainda mais específicos.
Em comum, todas elas têm uma segmentação muito restrita e uma entrega rápida. Usar as redes sociais na mídia paga costuma ser o primeiro passo dos novos empreendedores e que dará muito certo, se a execução for primorosa, é claro.
Portais e Marketplaces
Grandes sites de notícias, variedades e também de compras têm mecanismos próprios de mídia paga e exposição do produto ou serviço. Atuar em cada um deles requer expertise própria e compreensão sobre as suas nuances do funcionamento — e o melhor aliado para isso é trabalho profissional em marketing.
4. Gaste o necessário
Uma das grandes vantagens da mídia paga digital é que o investimento não precisa ser maciço, em contraponto com a mídia paga tradicional. Campanhas de outbound marketing por televisão, rádios e outdoors costumam custar muito caro, enquanto na internet é possível impulsionar uma publicação no Facebook por R$2,00 ao dia.
Essa flexibilidade, no entanto, precisa ser dosada, afinal, não necessariamente gastar mais dinheiro representa um aumento dos resultados. Aqui, é muito importante ter clareza no tamanho da empresa, o quanto é possível atender ao consumidor e se há a capacidade de arcar com esse investimento.
Quer dizer, não adianta uma empresa impulsionar uma publicação para oito milhões de pessoas se ela não tem a capacidade de atender oitenta diariamente. Nesse caso, alcançar oitenta mil usuários seria o suficiente. Esse balanço deve ser feito com cuidado.
5. Meça os resultados
Uma outra vantagem é a possibilidade de mensurar os resultados. A mídia paga pode ser metrificada usando indicadores como cliques por conversão (CiC), custo de aquisição do cliente (CAC), ticket médio e retorno do investimento (ROI), o que ajuda muito a verificar se a estratégia traçada está sendo eficaz e, mais ainda, permitir a alteração antes que as perdas se acumulem.
Em resumo, utilizar a mídia paga é um excelente atalho para quem conhece o caminho. Seguindo essas cinco dicas ou em conjunto com profissionais da área, a marca tem grandes chances de crescimento! Aproveite e compartilhe este conhecimento em seu Facebook, LinkedIn e outras redes sociais!