Como a crise afetou o consumo e o que fazer para evitar prejuízos
Todo brasileiro sabe que, desde meados de 2014, temos uma nova palavra fazendo parte da nossa rotina: crise.
Naturalmente, a queda da renda e o fantasma do desemprego trazem consigo mais cautela por parte dos consumidores. No entanto, este cenário também transparece quais empresas estão preparadas para enfrentar adversidades, e possuem laços tão fortes com seu público que crise nenhuma pode afetar.
Siga a leitura para entender a influência da crise no consumo do brasileiro, e como as empresas podem se preparar para momentos como este.
Mudanças de comportamento
O efeito mais claro da crise no comportamento do consumidor brasileiro foi o corte nos gastos do orçamento familiar. Mas, como a vida segue, o comprador do Brasil precisou repensar alguns de seus hábitos.
Para entender o que mudou, vamos acompanhar a rotina da Bárbara. Seu marido perdeu o emprego recentemente, o que a levou a reavaliar várias práticas em seu lar.
Comprar itens básicos para a alimentação, antes uma tarefa corriqueira, agora demanda uma pesquisa em diferentes lojas para encontrar os melhores preços. Bárbara também passou a testar produtos de marcas de menor preço.
E aquele happy hour com as amigas que rola todo mês? Ele não ficou para trás, mas o barzinho foi substituído por encontros em casa.
Efeitos da crise nos diferentes setores
Dar uma repaginada na casa, fazer aquela reforma na cozinha, comprar um carro. Em um cenário de crise econômica, tudo isso pode esperar. Não por acaso, móveis, automóveis e materiais de construção foram alguns dos setores mais atingidos pela crise.
Da mesma forma, entretenimento, cultura e educação caíram em prioridade. Empresas de TV por assinatura, cursos de idiomas e faculdades privadas viram seus números decrescerem.
Por outro lado, alguns setores não sofreram de maneira negativa a influência da crise no consumo. Foi o caso da alimentação fora de casa e de empresas de tecnologia, por exemplo.
Formas de driblar os prejuízos da crise
Apostar em relacionamento
É em momentos de crise que aspectos aparentemente óbvios, como ter um bom atendimento, se mostram como diferenciais para as empresas.
Na batalha pelos recursos restritos do consumidor, empresas que estão distantes e não são acessíveis já saem atrás.
Com as tecnologias existentes, não tem desculpa para não ter canais abertos de comunicação e relacionamento. Redes sociais, por exemplo, são grandes plataformas de aproximação entre clientes e marcas.
Botar a cara na rua
Um dos grandes erros de muitas empresas em momentos de crise é cortar investimentos em marketing. Se as pessoas já estão consumindo menos, “se esconder” apenas fará com que elas comprem ainda menos de você.
Com um bom planejamento, aproveite o momento para buscar canais com maior potencial de retorno. Meios digitais, por exemplo, podem ser testados com investimentos iniciais mais baixos, além de terem alta capacidade de mensuração. Resultados comprovados, em tempos difíceis, são tudo!
Pensar em diversificação
Se o cliente não pode comprar um produto premium a um preço mais alto, que tal lançar uma linha ou opção mais simples e acessível? As condições de pagamento não podem ser flexibilizadas? Colocar-se no lugar do público e entender o que ele precisa é essencial.
Empreender, definitivamente, não é ter o controle sobre tudo, mas é saber como agir quando o cenário muda bruscamente. Após entender a influência da crise no consumo, é um olho no cliente e o outro no que a empresa pode fazer para acompanhar seus novos comportamentos.
Se você gostou do conteúdo que acabou de ler, assine nossa newsletter e receba outros artigos em seu e-mail!